Places
A piazza renascentista, herdeira polida das turbulentas ágoras helénicas e helenísticas, entra em França com François I, como projecto apenas; é Henrique IV que realiza a ideia com duas places royales, a do Marais e a outra na Île de la Cité, a Place Dauphine – a primeira um quadrilátero aparentemente perfeito, a segunda um triângulo incompleto. Ambas estão surpreendentemente preservadas, e ainda que a notoriedade dos habitantes tenha por vezes desviado as atenções (de Madame de Sévigné a Victor Hugo e Strauss-Khan na Place des Vosges, na Place Dauphine o preternatural duo Signoret / Montand), é a beleza harmónica e a patine dos séculos que predominam, fascinando, convocando respeito.
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