Das Narrenschiff


Lembrei-me ontem (porque seria?) de uma velha anedota.
Um médico legista estava a ser "apertado" em tribunal por um advogado que contestava o seu relatório, pondo em causa especialmente o critério de morte cerebral com o qual se fixara o momento do óbito.
"Mas como pode ter a certeza?", perguntava o advogado.
"Não posso", retorquiu o médico, "podia até já ter o cérebro do defunto conservado em formol e mesmo assim não ter a certeza de que o resto do corpo não andava para aí a fazer advocacia".

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